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Transporte públitoday777 -co gratuito não trouxe melhorias

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) fez uma primeira avaliação sobre o efeito do passe livre nas eleições de 2022 e concluiu que a gratuidade não teve impacto na presença dos eleitores às urnas nem na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

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A política de isenção de tarifa no transporte público foi adotada por 82 municípios brasileiros no primeiro turno. Já no segundo turno,úblicogratuitonãtoday777 - mais 297 cidades adotaram a prática, totalizando 75,8 milhões (48,7%) de eleitores com acesso ao transporte público gratuito. A pesquisa completa pode ser acessada no site do Ipea.

Para os pesquisadores, a redução dos custos com transporte pode facilitar o acesso aos locais de votação, mas, sozinha, não aumenta a participação no processo eleitoral. A análise mostrou que a adoção do passe livre não teve efeito no percentual de votos recebidos por cada candidato, apesar da disputa eleitoral bastante acirrada (com diferença de votos de 1,8 ponto percentual).

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Os autores avaliaram seções com diferentes proporções de eleitores com baixa escolaridade, ou que ficam localizadas em áreas mais afastadas. Mesmo assim, o estudo verificou que a participação no pleito não foi influenciada pela política do passe livre, independente do nível socioeconômico dos eleitores.

No entanto, a pesquisa apontou que a política do passe livre nas eleições teve impacto significativo nos níveis de mobilidade no dia da votação. O primeiro e o segundo turnos das eleições de 2022 foram realizados aos domingos (2 e 30 de outubro). 

Houve aumento da mobilidade em áreas de parques (17,7%), supermercados e farmácias (7,2%) e áreas de comércio (varejo) e lazer (5,0%). Segundo a pesquisa, o resultado indica que os eleitores podem ter aproveitado o passe livre para realizar outras atividades além de votar no dia da eleição.

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O estudo, intitulado "Transporte Público Gratuito e Participação Eleitoral", é assinado pelos pesquisadores Rafael Pereira, do Ipea; Renato Vieira, professor da USP; Fernando Bizzarro, doutorando na Universidade de Harvard; Rogério Barbosa, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); Ricardo Dahis, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio); e Daniel Ferreira, doutorando na Universidade de Chicago. 

A pesquisa usou microdados dos resultados eleitorais por urna, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e dados de telefones celulares disponibilizados publicamente pelo Community Mobility Reports, do Google. Nesse quesito, o período de cobertura se encerra em 15 de outubro do ano passado, ou seja, não inclui o segundo turno das eleições.

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Clívia Mesquita

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